A empresa japonesa Toshiba apresentou um robô desenvolvido por seus engenheiros com apenas um propósito em vista: trabalhar em áreas contaminadas com radioatividade. A ideia do projeto nasceu depois do acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011, quando as autoridades do Japão perceberam que não dispunham de ferramentas próprias para lidar com o vazamento de material radioativo da usina.
O robô, que pesa aproximadamente 65 Kg, tem quatro pernas e pode ser operado remotamente. Com um medidor Geiger ele consegue monitorar o nível de radiação em áreas de risco. O aparelho dispõe também de seis câmeras posicionadas para cobrir várias direções e enviar imagens sobre as condições do espaço investigado aos seus controladores.
De acordo com a Toshiba, a estrutura permite que o robô percorra áreas com grande desnível, ou cheias de escombros – algo que robôs com rodas ou esteiras teriam muita dificuldade em fazer. O aparelho pode, também, soltar uma pequena plataforma equipada com rodas e câmeras, que pode ser liberada para acessar espaços muito apertados.
O robô pode operar por até duas horas com suas baterias. Já a carga da unidade menor dura uma hora. A Toshiba espera utilizar o robô para auxiliar a reverter os danos provocados pelo acidente na usina de Fukushima.
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